Estou de volta disto encarquilhado,
Sem saber sequer por onde lhe pegar,
Sem cigarros onde meter fósforo,
Sem a única tremenda e inútil que me resta de valor:
Sem a peça de final do puzzle.
No engrolo presente, e por sinal ficado,
Deixo intacta a fusão e a luta antecedente
Entre o meu eu e o eu.
Com certeza nunca possuí todo o engenho.
Aquele idealizei.
Apenas alguns daqui e dali,
Apenas algumas sentenças já gritadas,
Rezas a um deus interior que nunca conheci.
Mesmo estando ciente que este procrastina-se
Até se criar num montão de pó,
A alma nunca está só,
E talvez seja por isso este animal hibernado,
Deleitado à sua aparição o mais tardar.
Perdura e o montão aumenta,
Nunca esquecendo a verdadeira fibra de que é feito,
Rijo perdura, à espera do sopro no momento certo.
Nunca fora decerto igual,
Nem isto nem eu próprio.
A vida que o diga.
Essa, que vos conte em forma de fogueira no vosso meio.
Ela, que me estendera os lençóis da candura,
Que apontavam, largando lume.